Voltou pra isso, Ibsen?

Quando a revista veja caluniosamente denunciou o então Deputado Federal Ibsen Pinheiro por envolvimento em maracutaias, no orçamento da União no fim dos anos 90, veio aquele ar de decepção com um homem publico que, a tao pouco tempo teria liderado fantasticamente o processo de impeachment de um Presidente da Republica, eleito pelo voto direto depois de mais de 20 anos de uma deplorável ditadura militar. Ditadura essa que alem de nos impedir de ir as urnas, torturou e matou muitos cidadãos brasileiros (hoje esses assassinos e seus coniventes querem anistia por essas atrocidades). Poucos anos depois o então jornalista da revista veja ,que fez as denuncias, veio a publico e mostrou um pouco do que já sabíamos: A invenção de noticias por esse meio de comunicação que ate hoje usa desse , e outros, artifícios de baixo escalão não só para vender mais, mas para destruir imagens de pessoas de bem. De volta a vida publica, por justiça e pelo voto popular, o sr: Pinheiro, ao invés de continuar sua brilhante trajetória de Homem publico como vinha fazendo antes das calunias que o afastou do cenário politico, me vem com uma emenda ao projeto de partilha dos royalties do petróleo que, alem de absurda para com os estados produtores e um assalto ao estado que quer queiram, quer não, e a porta de entrada e a maior propaganda do Brasil no exterior. Essa emenda, alem de assaltar o Rio de Janeiro, quebra regras, contratos já existentes, projetos em andamento e por ai a fora. Entende-se que a partilha do pre-sal, essa sim, precisaria de novas regras, ate porque a União com a criação da Petrosal (a nova estatal que vai cuidar única e exclusivamente das novas descobertas) já terá royalties pagos em petróleo, ficando uma maior parte do "bolo", ai SIM , a ser dividido entre todos os estados e municípios.